abril 24, 2009

Namoro, noivado e casamento - Parte 1



(Ex 34:14-16; 2Co 6:14-18)


Quem começa errado, não pode, de modo algum terminar certo. Se o início de uma casa ou um edifício exige cuidado ao serem lançados os alicerces, maior cautela deve haver para se iniciar a construção do lar. O casamento pode ser o início de uma vida feliz e também pode significar o fim da felicidade e da esperança do jovem. Por isso é importante que antes de qualquer compromisso haja o cuidado de se observar o comportamento e o caráter da pessoa pretendida como companheira de toda a vida. Temos visto casamentos celebrados com festas e terminados em amargura de vasta abrangência, envolvendo familiares diversos. Consideremos pois, nesta lição, alguns requisitos que podem contribuir para a felicidade do casal.

I – NAMORO

1 – Definição do termo.

Namorar significa cortejar, cativar, atrair, criar, inspirar e alimentar o amor em alguém. Portanto, podemos entender que o namoro é um período do relacionamento entre duas pessoas de sexo opostos em que se procura despertar o amor de um para com o outro. Amor esse, que não é despertado unicamente pela beleza física do sexo oposto ou por mero instinto sexual. O amor que falo é o amor responsável e compromissado, onde duas pessoas se sentem atraídas e passam a partir daí a considerar a possibilidade de virem a formar uma família. O namoro é a fase inicial do preparo para o casamento.

2 – Namoro de verdade.

O namoro de verdade é aquela fase de conhecimento, em que duas pessoas de sexo opostos se relacionam com o objetivo de se conhecerem um ao outro e ver se poderão se unirem juntos em casamento. É nesse período onde vai se conhecer:

a) O caráter um do outro.
Muitos namorados só dão vazão aos sentimentos e ao romantismo e se esquecem de procurar conhecer cada atitude de seu pretendente ou pretendida, que às vezes se manifesta de forma clara, e não é enxergado por muitos porque estão envolvidos com uma paixão cega. Caráter é aquilo que somos no “escuro”. Por isso que você deve observar bem o seu futuro cônjuge, pois é nas noites escuras das adversidades onde ele deverá exibi-lo.

b) Os verdadeiros interesses um do outro.
Quais são as verdadeiras intenções daquele ou daquela que você está namorando? Este é o momento de descobri-las. Será que o seu verdadeiro interesse não é o de ter apenas um relacionamento sexual com você? Será que esta pessoa com quem você namora, verdadeiramente procura ter com você um relacionamento sério? Ele(a) pensa em se casar? Se esta pessoa busca apenas os seus próprios interesses, saiba que o verdadeiro amor não é interesseiro (1Co 13.5).

c) Os defeitos e as qualidades um do outro.
Muitos jovens durante o período do namoro, fecham os olhos para não querer enxergar aquilo que deveria ser visto em tempo, e depois fazer uma análise sobre a pessoa com quem pretende se casar. Estão tão “apaixonados” que os defeitos passam por despercebidos e só conseguem vê-los depois que se casam, quando deveria ser o contrário, ou seja, abrir os olhos no namoro e feichá-los no casamento. O namoro verdadeiramente sério, que agrada a Deus, é aquele que nos faz ver em alguém que pretendemos casar, tanto defeitos como virtudes, para que depois de casados não venhamos a ser pegos de surpresa e depois ter que lamentar: Se soubesse que fulano era assim não teria me casado com ele (a).

2 comentários:

Cíntia Mara disse...

Olá!

Seu blog é muito bonito, parabéns.

Eu não concordo com os "namoros" que vemos atualmente, a parte física vem em primeiro lugar. Prefiro deixar essa parte pro casamento e espero que o meu futuro esposo, quando nos encontrarmos, pense o mesmo.

Bjs
Bom fim de semana

Süsan Caroline disse...

Muito bom seu post, irmã!

Parabéns!

Estou a partir de agora seguindo seu blog.

A paz do Senhor Jesus!