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julho 16, 2010

Ser ou Estar esposa de pastor?


Eu não sou ministro, estou ministro”. Esta frase ficou famosa em nosso contexto histórico nacional depois que um educador, na função de Ministro de estado, declarou que não era ministro, mas estava ministro. Estava apenas desempenhando um papel que entendia ser provisório.

Ser esposa de pastor é uma coisa, e estar esposa de pastor é outra. Ser lembra-nos essência, envolvimento, aceitação do papel, empenho, estar bem interiormente, porque aquilo que realizamos com esforço e dedicação traz alegria e prazer. É, no dizer popular, “vestir a camisa”. Quando um jogador de futebol é contratado por determinado time, haverá ocasiões em que jogará com a nova camisa, e contra o time que antes era seu. Se ele ficar com pena dos ex-colegas, poderá prejudicar os seus atuais companheiros. Por isso, ao “ vestir a camisa”, ele vai defendê-la como se sempre ela tivesse sido a camisa dele, e ele nunca tivesse pertencido a outro time.

Entendo que ser esposa de pastor é “vestir a camisa” da desafiadora posição que passará a ser ocupada pela mulher que Deus colocou ao lado do homem vocacionado. É vesti-la mentalmente, emocionalmente e espiritualmente.

Porém, é forçoso reconhecermos que algumas de nossas irmãs na fé infelizmente estão esposa de pastor. Não sentem a alegria do ministério, não entendem as emoções do marido, não suportam as cobranças da igreja, não aceitam a etiqueta jogada como camisa-de-força sobre os filhos do pastor, não se envolvem nos assuntos da igreja, irritam-se com pequenas coisas que acontecem na comunidade eclesiástica, enfim: não aceitam a função de esposa de pastor.

E isto pode lhes trazer um sentimento interno de insatisfação, que será prejudicial tanto a elas como relacionamento delas com a própria igreja. Uma pessoa insatisfeita pode se tornar amarga e, amargura gera amargura, contagia.

Mas a essas alturas da discussão do assunto, algumas de vocês pode perguntar: para ser esposa de pastor, é preciso uma chamada especial? É uma vocação especial? Existem várias idéias sobre o assunto. Uma delas é que Deus vocaciona o casal para o ministério comum. Outros acham que não.

Pessoalmente, acredito que haja duas situações diferentes. Uma delas é aquela em que a esposa sente-se chamada para adquirir um preparo especial na área de musica, educação religiosa, serviço social, e outras. O Senhor quer usá-la nessas áreas, e ela se prepara para tal fim. Nesse caso, ela poderá proporcionar grande ajuda ao ministério pastoral de seu esposo.

A outra situação é a mulher que aceita o desafio de fazer parceria conjugal ao lado do esposo vocacionado para o ministério. Antes de aceitar esse desafio, ela já desenvolveu internamente um compromisso pessoal e sério com Deus. Quando isso acontece, é mais fácil aceitar a função de esposa de pastor.

O problema é quando a mulher aceita, ou faz-de-conta que aceita ser esposa de pastor, emas não tem compromisso pessoal com Deus. Ela acaba tendo um sentimento de obrigação, de cruz, de peso, e não de privilégio e honra. Entendo que não existe uma vocação especial para ser esposa de pastor, como no casa de enfermeira, médica ou professora. Já ouvi de lábios de muita mulheres a expressão “não tenho vocação pra ser esposa de pastor”, algumas já na função há muito tempo, e outras que não são nem desejariam ser. Conforme tenho constatado ao estudar o assunto e observar o que ocorre em nosso meio evangélico, Deus confia em mulheres, dentre o sue povo, a tarefa da parceria ministerial. Por isso, ser esposa de pastor é, antes de tudo, um privilégio dado diretamente por Deus a nós, mulheres. Deus vocaciona seus ministros, e para que eles cumpram eficazmente essa vocação, o senhor precisa de nós. Se Ele precisa de nós e nos convoca, é porque tem confiança em nós, e aí está a beleza da função.

O importante é saber se realmente o marido é vocacionado por Deus, e isso pode ser observado pelos frutos. Um homem verdadeiramente vocacionado para o ministério pastoral é uma pessoa que tem um relacionamento saudável e íntimo com Deus, e esse relacionamento se revela na maneira como trata a esposa, os filhos e as demais pessoas, e em sua postura global com relação a obra de Deus. Seu compromisso com Deus é de servi-lo de forma total e sincera. Mas caso sua postura seja superficial, torna-se difícil para sua esposa entender todas as implicações da função, e exercê-las.

Privilégio e responsabilidade é um binômio inseparável, assim como obediência e bênçao também. É claro que entendo a função de esposa de pastor como privilégio dado por Deus, você precisa de maturidade emocional e espiritual para assumir as responsabilidades que surgem, e estas são muitas, próprias do ministério.

Ser ou Estar esposa de pastor é uma atitude individual diante da posição ocupada. Se você assume o ser, pagará o preço (que não é pequeno), mas terá a certeza que Deus estará continuamente caminhando contigo, e estará ministrando bênçãos para quem convive com você. E se você assumir o estar, também pagará o preço, mas a satisfação interna nem sempre será a mesma, já que estará vivendo uma situação provisória. E situação provisória é algo que esperamos logo o fim. Ser ou estar esposa de pastor é um decisão sua. Olhe para dentro de você mesmo, converse com Deus, descubra o melhor pra você.

Fonte: Livro – Mulher sem nome de Nancy Gonçalves Dusilek – Ed. Vida – Cap. 2 pág.17

janeiro 09, 2010

Marta!!! Maaarta!!!



Por Carlinhos Candido

"E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada"

Lucas:10:42


De casa para o trabalho, do trabalho para os estudos, dos estudos para a casa. Em casa retrabalho do trabalho, trabalhos do colégio em casa, aulas da pós-graduação, TCC, aulas de violão, de inglês, ensaios, futebolzinho com os amigos, manicure e pedicure, afazeres de casa, reuniões, responder e-mails, leitura de um livro, enfim, praticamente não necessariamente na mesma ordem, esta tem sido a rotina de muitos nesta época de vida corrida em que vivemos. Haja tempo para tudo isso! A cada dia que passa a vida fica mais corrida, nos envolvemos com tantas coisas e o tempo, o cronos continua o mesmo desde a fundação dos séculos, exatos 24h.

Embora predominava outra cultura, no tempo de Jesus as pessoas também andavam enfadonhamente ocupadas. Certa vez Jesus em uma visita a casa de Lázaro e suas irmãs em Betânia, foi recebido por Marta e sua irmã Maria. Maria assentado-se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada. Esta historia é relatada em Lucas: 10:38-42.

Certamente os afazeres de casa não recaiam somente sobre Marta, naturalmente como em qualquer casa em que tenha duas mulheres, os afazeres domésticos são divididos entre ambas.

Analisando o texto percebe-se que Jesus chegou na hora em que elas estavam envolvidas com os afazeres domésticos. Maria com Jesus em sua casa deixou de lado os afazeres domésticos e preferiu ouvir o mestre, arrumou um tempo para o Mestre, já Marta, não, preferiu continuar o que estava a fazer.

Tempo está diretamente relacionado à prioridade, ou seja, se algo é prioridade para mim, eu arrumo tempo. Embora as duas irmãs estavam atarefadas, sem tempo, Maria deu prioridade a Jesus, já Marta priorizou o trabalho.

E nós? Em meio a tantos afazeres, temos sido como Maria? Temos priorizado a melhor parte? Ou temos sido como Marta dando mais ênfase naquilo que é transitório.

Busquemos em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça!

Fonte: Luz para seu dia