agosto 16, 2010

Filhos que abandonam os pais idosos


A ingratidão é como um cão feroz, se morder alguém pode fazer estragos significativos em nossas vidas.

Pois é, a ingratidão de vez em quando se faz presente em nossos relacionamentos, e ser alvo dela é absolutamente estarrecedor. Comumente recebo em meu gabinete inúmeras pessoas que se queixam das ações e reações de cônjuges e filhos que por motivos banais esqueceram no canto da existência expressões de afetividade e amor.

Ora, sofrer ingratidão por parte daqueles com quem nos relacionamos é extremamente dolente, e Infelizmente num mundo “ensimesmado” e egoísta como o nosso, tornou-se comum encontrarmos nas estradas da vida pessoas ingratas.

O apostolo Paulo afirmou em sua segunda carta a Timóteo de que nos últimos tempos os homens seriam amantes de si mesmos. Na verdade, segundo Paulo, a geração dos últimos dias estaria muito mais preocupada com seu próprio umbigo, do que com a dor do próximo.

Caro leitor, na minha experiência pastoral tenho presenciado inúmeros casos de senhores e senhoras que por motivos absolutamente banais foram abandonados pelos seus filhos, varejados em asilos, descartados como objetos desprezíveis e sem valor.
A ingratidão marca e fere a alma e como cão feroz estraçalha corações e sentimentos. Diante disto, jamais permita que a insensibilidade tome conta do seu coração. Anteponha-se a ela e prenda o cão feroz que porventura esteja vivo em você.

Renato Vargens

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