maio 03, 2010

Dieta da grávida!


As grávidas costumam achar que podem comer em dobro, mas estão redondamente enganadas. Para fornecerem os alimentos necessários à formação do bebê, precisam comer duas vezes melhor, o que não significa dobrar a quantidade. A receita para uma gestação saudável é um cardápio variado com porções moderadas, suficientes para proporcionar as cerca de 80 mil calorias extras que são consumidas durante os nove meses. Sem precisar de cálculos complicados, o importante é ter bom senso e alguns conhecimentos nutricionais básicos.

"O ideal é uma dieta balanceada de proteínas, carboidratos, gorduras e sais minerais que seja fracionada em seis refeições diárias. Devemos sempre lembrar que a atividade física moderada é fundamental para o bem-estar das gestantes", afirma a obstetra Claudia Roxo, para quem o aumento de peso deve ser analisado individualmente, sendo que o padrão é oscilar entre 10 a 12 kg. Para todas, porém, a médica recomenda: "O acompanhamento do nutriconista deveria ser rotina".


“Deve-se evitar o consumo de carnes ou peixes crus, alimentos muito gordurosos, como creme de leite, maionese, frituras, molhos cremosos e queijos amarelos”.

Mamãe saudável, neném forte!

Anemia, eclâmpsia e diabetes são alguns dos problemas causados pela má alimentação que acometem primeiramente a grávida, mas podem afetar o desenvolvimento do feto e a saúde do futuro bebê. Por isso, durante o pré-natal, deve-se periodicamente checar se o estado nutricional da gestante está adequado, por meio de exames clínicos e de sangue, adotando-se, quando a avaliação médica julgar necessária, a suplementação por compostos de vitaminas.

Para entender como os alimentos agem no nosso organismo, vale saber que todas as vitaminas são naturalmente encontradas nos alimentos e responsáveis pela transformação e utilização de proteínas, carboidratos e lipídios no corpo. Quatro delas são prioritárias para mãe e feto: ferro, fundamental para o volume e a qualidade do sangue; ácido fólico, que estimula a multiplicação e renovação celular; cálcio, base para ossos e dentes; e vitamina D, para assimilar o cálcio.

As proteínas constroem os tecidos da nova criança, sendo que as de origem animal - carnes, aves, peixes, ovos e laticínios - têm valor nutricional maior do que as de origem vegetal - lentilhas, feijão, ervilhas e outros grãos. As carnes e os laticínios são, respectivamente, ricos em ferro e cálcio. Os carboidratos ou açúcares e os lipídios ou gorduras fornecem energia. Os primeiros, cuja carência causa a conhecida sensação de fraqueza por hipoglicemia, são o principal combustível do feto e se dividem em simples, presentes nos doces, e complexos, mais saudáveis e também chamados de amidos, presentes em pães, massas, arroz e batatas. Já os lipídios são encontrados nas carnes, óleos, manteiga e margarina.

Fonte: Bolsa Mulher

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