maio 03, 2009

Namoro, noivado e casamento - Parte 4



III – NOIVADO
O período do noivado é aquele quando um homem e uma mulher decidem assumir um compromisso mais sério, ou seja, decidem que em breve irão se casar e tornam esta decisão conhecida não só dos pretendentes, mas da família de ambos, da sociedade em geral e também da igreja onde congregam. É importante portanto, que os pretendentes tenham a convicção de que aquela é a pessoa certa com quem pretende se casar. Ninguém de sã conciência, jamais, deve decidir casar com alguém se não tem a certeza de que aquela é a vontade de Deus para a sua vida. Por isso torna-se importante algumas observações. Entre elas estão:

1– A escolha do futuro cônjuge.
Normalmente, Deus não diz especificamente com quem você deve se casar. Esta é uma prática que deve ser evitada. Muitos para poder assumir um compromisso mais sérios costumam ir atrás de profetas “especializados” no assunto. Esta é uma prática supersticiosa adotada pelos espíritas que mexem cartas e com búzios. Acredito que se Deus, literalmente, desse um noivo ou uma noiva a cada um sem que eles tivessem o direito de escolher, muitos fariam como Adão, que diante do primeiro problema vivido em família diriam de imediato para o Senhor: “foi a mulher que tu me deste Senhor” (ver Gn 3.12).
Enquanto que as mulheres diriam: “foi o homem que tu me destes Senhor!”, transferindo assim toda responsabilidade dos seus problemas para Deus.
O Senhor nos deu a liberdade de escolher o futuro cônjuge. Faça sua escolha. Ore e observe bem a pessoa com quem você pretende noivar se ele(a) tem um bom equilíbrio e testemunho cristão. E Deus lhe fará feliz (Pv 4.1-5).

2– O lado espiritual da escolha.
O noivado, como já vimos, é um compromisso para o casamento porém isto, por hipótese alguma, significa que os noivos já são donos de si, pois muitos noivados já foram acabados até na porta da igreja. Por isso é importante observar-se o lado espiritual da escolha. Assim, no período do noivado a de haver:

• Muita oração a Deus, ao invés de excessivas horas de aproximação amorosa.
• Certeza da vontade de Deus, pois um casamento só é completamente feliz quando contraentes buscam conhecer a vontade divina e se dispõem a segui-la fielmente.
• Firme propósito de obediência à sã doutrina, na direção do Espírito Santo.
• Amor e respeito mútuo. Quando os noivos se amam e se respeitam cada um procura fazer a sua parte para se manterem íntegros até o casamento.
• Propósito de conservar-se sem culpa diante de Deus.

3– O lado humano e pessoal da escolha.
A decisão de escolher com quem se vai noivar não é dos pais, muito embora eles possam contribuir com alguns conselhos, mas daquele que pretende se casar. É você quem decide se quer alguém gordo ou magro, alto ou baixo, rico ou pobre, preto ou branco, etc. portanto saiba escolher a pessoa certa para você para não ter do que reclamar no futuro.

4– O noivado em si.
O noivado em si é a fase da preparação para o casamento. Assim, a duração de um noivado não deve ser curta demais, nem longa demais. É importante também que os noivos procurem na igreja um curso de preparação para o casamento, e aconselhamentos pré-nupcial.
Muitos aproveitam-se do período do noivado para terem intimidades pré-conjugais, o que não é permitido, pois isto se constituí em um pecado de fornicação. Deus não fez o sexo para o pecado (ver 1Co 6.13-20; Pv 6.27,28; 9.17,18; 20.21).

Há ainda aqueles que pensam: “se nós nos amamos, podemos fazer o que quisermos”. Fique bem entendido que isso não é amor. Estão enganados os que pensam assim. É carnalidade, sensualidade, erotismo, mundanismo. Claro que o carinho no noivado é lícito, porém, de modo a não despertar paixões, desejos e atos incontroláveis. Carinho não é carícia, a qual somente os casados têm direito.

É importante só noivar quando já se tem um emprego. E a jovem deve observar se ele gosta de trabalhar ou tem disposição para o trabalho. Ele, por sua vez, deve observar se ela gosta de limpeza e arrumação da casa, cuidar da roupa, cuidar das refeições, entende de economia doméstica, de puericultura, criação e formação de filhos, papel esse que pertencem aos dois.

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