abril 28, 2009

Namoro, noivado e casamento - Parte 2



3 – O namoro hoje.

Infelizmente, o que estamos presenciando nos dias atuais, é o namoro com um sentido pervertido. Para muitos, namoro é uma brincadeira, engano, aventura e flerte. Muito embora o dicionário da língua portuguesa traduza a palavra flerte como “namoro ligeiro sem conseqüências”, ou numa linguagem mais atual é o chamado “ficar”. No entanto, isto é inaceitável para alguém que diz ter tido uma experiência com Cristo e confessa ser cristão (2Co 5.17).

Há vários anos dissociou-se sexo de amor e compromisso sério. Hoje os “namorados” já dormem juntos e convivem em um mesmo teto, e ainda dizem tratar-se de uma evolução. Um dos pilares dessa chamada “evolução” é que, segundo pesquisas, a idade média de iniciação sexual das meninas vem se aproximando da de suas bisavós, ou seja, 15 anos. No entanto há uma diferença, pois suas bisavós casavam cedo, virgens e seguiam na vida com um único homem.
Hoje, porém, meninos e meninas começam já no namoro a descobrir o prazer sexual, sem no entanto, pensarem em casamento. Contudo, isso nada tem a ver com os padrões bíblicos e sim a demonstração da multiplicação da iniquidade nestes dias que antecedem a volta de Jesus (Mt 24.12) e a clara demonstração de um mundo que está no maligno (1Jo 5.19).

II – O JUGO DESIGUAL NO NAMORO, NOIVADO E CASAMENTO (2Co 6.14).

O jugo é uma peça de madeira encurvada ou canga, como é conhecido popularmente, que se coloca na parte posterior dos pescoços de dois bois, com o qual os une e os subjuga, a fim de andarem aparelhados para puxarem o arado ou o carro. Quer dizer, figuradamente, dominação, sujeição.
O jugo desigual mencionado no texto supracitado representa também qualquer coisa que prenda o crente ao descrente, o puro com o impuro, o certo com o errado, a um propósito comum. Uma ilustração deste princípio vem do Antigo Testamento, da lei de Moisés que proibia que lavrassem a terra com o boi e o jumento juntos no mesmo jugo (Dt 22.10). É fácil ver a razão dessa proibição considerando a diversidade da natureza desses animais: o boi, calmo, perseverante, fiel; o jumento, rebelde e resistente a tudo e a todos.
Assim, não se conseguirar arar a terra, nem também que o carro andasse. Da mesma forma ocorre quando o casamento é realizado entre pessoas de “jugo desigual”, a tendência de um relacionamento como esse é o fracasso, pois não conseguirá cumprir seus objetivos, nem desenvolver-se, sair do lugar, será um grande problema levando, inclusive, a perder-se toda a autoridade concedida por Deus ao homem aqui na Terra (Gn 1.28).

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