Mostrando postagens com marcador Vida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vida. Mostrar todas as postagens

setembro 28, 2011

Desordem e regresso

Por Humberto Martins

Sábado, andando de metrô assisti alguém jogando uma garrafa pet
de refrigerante pela janela trem. Isso é comum, acontece sempre. Basta sair às ruas para assistirmos cenas como estas, ou mesmo piores, ocorrendo o dia todo. É cultural, somos assim. Pobres e desmazelados.

O pior de tudo é que, as mesmas pessoas que agem assim, são as que mais tarde sofrerão com as enxurradas e enchentes resultantes do entupimento de bueiros e redes de esgoto. Nossa população ainda vive instintivamente. Come, bebe, e joga fora, não importa onde. Não consegue abstrair, conceituar, refletir sobre suas ações.

Essa sujeira também se mostra em outros âmbitos. Aliás, toda a vida social se mostra comprometida pelas sujeiras que tomam conta desse país. Ao passo que pouco ou nenhum estranhamento há com algumas situações de imundície. Exemplo disso, alguém comentava comigo que iria fazer aulas de direção para tirar a CNH, mas que iria desde já garantir sua aprovação cedendo ao assédio das autoescolas, que instituíram um tal de “quebra” – uma “propininha inofensiva” que você dá para não ser reprovado no dia do exame de rua.

Por aí vai. Reclamamos de políticos cujo comportamento não é outro senão o nosso próprio, apenas atuamos em outras esferas. Pior de tudo não é pecar, é não se assumir pecador. Enquanto pecamos e assumimos, ainda apontamos para um padrão ideal. Contudo, quando fundamentamos nossos pecados, descaracterizando-os como tais, instituímos o erro e propagamos sua prática.

“Mas todo mundo faz”, eis aí a origem de nossas mazelas sociais. Do lixo à propina, das propinas para ser aprovado no exame de direção aos mensalões, dos mensalões aos desvios de verbas públicas para o benefício próprio, dos desvios de verbas às vergonhosas concessões ao desmatamento de nossas florestas.

Enfim, vivemos primitivamente, satisfazendo nossos apetites imediatos, satisfazendo nossos instintos, protegendo nossos interesses particulares em detrimento das necessidades comunitárias. Não interessa se a pequena corrupção resultará em terríveis consequências amanhã, não importa se o desmatamento de agora negará às outras gerações recursos naturais, saúde e qualidade de vida, nem tampouco adianta lembrar que o lixo jogado na minha rua adentrará pelas portas da minha própria casa quando as chuvas chegarem. Nada importa que não seja imediato e não me dê prazer ou alívio.

Sem estranhamento, sem pensar e repensar nossas práticas, vamos decaindo, “involuindo”, regredindo. Ordem e progresso, só mesmo na Bandeira Nacional. O que assistimos no dia a dia é o contrário: desordem e regresso!

Mas como diria um camarada que eu conheço: há esperança! Não sei bem dizer de onde ela vem, mas enquanto houver vida, certamente deverá haver esperança.

Fonte: Visao Integral

dezembro 27, 2010

Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado



"Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos.
As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.
Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados
(Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados." (Hb 11:34-40)

dezembro 15, 2010

Socorro! Sou solteira e tenho medo de ficar para titia


Por Renato Vargens

No Brasil existem mais mulheres do que homens. No censo de 2007 o IBGE constatou que para cada 100 mulheres existem 99,6 homens. Entre os evangélicos, apesar de não possuir dados concretos que possam confirmar as minhas suspeitas acredito que existam muito mais mulheres em nossas igrejas do que homens, o que se pode nitidamente perceber em nossos cultos onde a esmagadora maioria dos frequentadores é do sexo feminino.

Pois é, do Oiapoque ao Chuí é comum encontrarmos nas igrejas evangélicas moças cristãs, comprometidas com Deus, bonitas, inteligentes, bem sucedidas profissionalmente, independentes, com 30 ou mais de 30 anos e… SOLTEIRAS.

Isso não seria um problema se não fosse cada vez mais latente, nessas mulheres, a necessidade de se ter ao lado um companheiro, alguém com quem dividir a vida e as suas conquistas, ter filhos e constituir uma família. Essa necessidade é extremamente natural e com o passar dos anos a idade começa a se tornar um peso, deixando a necessidade ainda maior.

Para piorar a situação a pressão que a sociedade faz para que a mulher case é quase desumana. Devido a isso, não são poucas aquelas que vivem um verdadeiro "inferno" existencial.

No meu livro Namoro.com conto a história de uma moça de 25 anos de idade que por se sentir velha estava completamente desesperada para casar. Segundo ela, o tempo havia passado deixando-a para titia. Ora, vamos combinar uma coisa? Ficado para titia com 25 anos é uma verdadeira sandice não é verdade?

Prezado leitor, Salomão em sua sabedoria afirmou com toda propriedade que existe um tempo determinado para todas as coisas. Existe tempo de abraçar e tempo para deixar de abraçar. Em outras palavras, ele está a nos dizer de que existem momentos da vida em que a solidão torna-se necessária.

Diante do exposto gostaria de aconselhar as moças a não se exasperarem, mas a confiar no Senhor e esperar o tempo e a pessoa certa para entrar no casamento. Agindo assim e não cedendo as pressões da sociedade com certeza experimentarão momentos ricos e abençoadores na presença do Senhor.

Pense nisso!


Fonte: Renato Vargens , Via Púlpito Cristão

novembro 02, 2010

Tiempo de la cruz


El tiempo ha cambiado,
ya no es lo mismo que ayer
la oración la hemos cambiado
por el juego y el que hacer.

El tiempo ha cambiado,
ha pasado el interés
en aquella palabra
que escrita dejó él.
los tiempos han cambiado,
que paso con el ayer
el mensaje de la cruz,
los milagros de poder.
el tiempo se ha tornado
como un juego de ajedrez
los peones a los reyes
los cristianos a su rey.

el tiempo ha pasado,
donde queda el ayer,
el mundo se ha negado,
a ser conforme a él.
el tiempo no ha parado,
corre aun con rapidez
se aumenta el pecado,
su fidelidad también.

el tiempo me ha mostrado
que todo fue de papel,
sacrificios humanos,
no pedidos por él.

al mundo consternado
le ha faltado mucha fe,
esperanza en la confianza,
Abraham un loco fue.

La luz no se ha apagado
Jesús sigue aun allí
esperando que tu tiempo
no sea obstáculo a él.

El tiempo se ha tornado
como un juego de ajedrez,
los peones a los reyes
los cristianos a su rey.
el tiempo no ha parado,
corre aun con rapidez,
se aumenta el pecado,
su fidelidad también.
el tiempo me ha mostrado,
que todo fue de papel,
sacrificios humanos,
no pedidos por él.

La luz no se ha apagado,
Jesús sigue aun allí,
esperando que tu tiempo
no sea obstáculo a él.
Fonte: musica.com

outubro 01, 2010

Maldição sem culpa


Em 26 anos de pastorado, o mais perto que eu havia chegado de ser demitido da Igreja Batista Bethlehem foi em meados da década de 1980, depois de escrever um artigo intitulado Missões e masturbação para nosso boletim. Eu o escrevi ao voltar de uma conferência sobre missões presidida por George Verwer, presidente da Operação Mobilização.

No evento ele disse como seu coração pesava pelo imenso número de jovens que sonhavam em obedecer completamente a Jesus, mas que acabavam se perdendo na inutilidade da prosperidade americana. A sensação constante de culpa e indignidade por causa de erros sexuais dava lugar, pouco a pouco, à falta de poder espiritual e ao beco sem saída da segurança e conforto da classe média.

Em outras palavras, o que George Verwer considerava trágico – e eu também considero – é que tantos jovens abandonem a causa da missão de Cristo porque ninguém lhes ensinou como lidar com a culpa que se segue ao pecado sexual. O problema vai além de não cair; a questão é como lidar com a queda para que ela não leve toda uma vida para o desperdício da mediocridade. A grande tragédia não são práticas como a masturbação ou a fornicação, e nem a pornografia. A tragédia é que Satanás usa a culpa decorrente desses pecados para extirpar todo sonho radical que a pessoa teve ou poderia vir a ter. Em vez disso, o diabo oferece uma vida feliz, certa e segura, com prazeres superficiais, até que a pessoa morra em sua cadeira de balanço, em um chalé à beira de um lago.

Hoje de manhã mesmo, Satanás pegou seu encontro das duas da manhã – seja na televisão ou na cama – e lhe disse: “Viu? Você é um derrotado. O melhor é nem adorar a Deus. Você jamais conseguirá fazer um compromisso sério para entregar sua vida a Jesus Cristo! É melhor arrumar um bom emprego, comprar uma televisão de tela plana bem grande e assistir o máximo de filmes pornográficos que agüentar”. Portanto, é preciso tirar essa arma da mão dele. Sim, claro que quero que você tenha a coragem maravilhosa de parar de percorrer os canais de televisão. Porém, mais cedo ou mais tarde, seja nesse pecado ou em outro, você vai cair. Quero ajudá-lo a lidar com a culpa e o fracasso, para que Satanás não os use para produzir mais uma vida desperdiçada.

Cristo realizou uma obra na história, antes de existirmos, que conquistou e garantiu nosso resgate e a transformação de todos que confiarem nele. A característica distintiva e crucial da salvação cristã é que seu autor, Jesus, a realizou por completo fora de nós, sem nossa ajuda. Quando colocamos nele a fé, nada acrescentamos à suficiência do que fez ao cobrir nossos pecados e alcançar a justiça que é considerada nossa. Os versículos bíblicos que apontam isso com mais clareza estão na epístola de Paulo aos Colossenses 2.13-14: “Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões e cancelou o escrito de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz”.

É preciso pensar bem nisso para entender plenamente a mais gloriosa de todas as verdades: Deus pegou o registro de todos os seus pecados – todos os erros de natureza sexual – que deixavam você exposto à ira. Em vez de esfregar o registro em seu rosto e usá-lo como prova para mandar você para o inferno, Deus o colocou na mão de Seu filho e pregou na Cruz. E quem são aqueles cujos pecados foram punidos na cruz? Todos que desistem de tentar salvar a si mesmos e confiam apenas em Cristo. E quem assumiu essa punição? Jesus. Essa substituição foi a chave para a nossa salvação.

Alguma vez você já parou para pensar no que significa Colossenses 2.15? Logo depois de afirmar que Deus pregou na cruz o registro de nossa dívida, Paulo escreve que o Senhor, “tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”. Ele se refere ao diabo e seus exércitos de demônios. Mas como são desarmados? Como são derrotados? Eles possuem muitas armas, mas perdem a única que pode nos condenar – a arma do pecado não perdoado. Deus pregou nossas culpas na cruz. Logo, houve punição por elas – então, seus efeitos acabaram! O problema é que muitos percebem tão pouco da beleza de Cristo na salvação que o Evangelho lhes parece apenas uma licença para pecar. Se tudo que você enxerga na cruz de Jesus é um salvo-conduto para continuar pecando, então você não possui a fé que salva. Precisa se prostrar e implorar a Deus para abrir seus olhos para ver a atraente glória de Jesus Cristo.

Culpa corajosa – A fé que salva recebe Jesus como Salvador e Senhor e faz dele o maior tesouro da vida. Essa fé lutará contra qualquer coisa que se coloque entre o indivíduo salvo e Cristo. Sua marca característica não é a perfeição, nem a ausência de pecados. Quem enxerga na cruz uma licença para continuar pecando não possui a fé que salva. A marca da fé é a luta contra o pecado. A justificação se relaciona estreitamente com a obra de Deus pregando nossos pecados na cruz. Justificação é o ato pelo qual o Senhor nos declara não apenas perdoados por causa da obra de Cristo, mas também justos mediante ela. Cristo levou nosso castigo e realiza nossa retidão. Quando o recebemos como Salvador e Senhor, todo o castigo que ele sofreu, e toda sua retidão, são computados como nossos. E essa justificação vence o pecado.

Possuímos uma arma poderosa para combater o diabo quando sabemos que o castigo por nossas transgressões foi integralmente cumprido em Cristo. Devemos nos apegar com força a essa verdade, usando-a quando o inimigo nos acusar pelas nossas faltas. O texto de Miquéias 7.8-9 apresenta o que devemos lhe dizer quando ele zombar de nossa aparente derrota: “Não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei (…) Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito”. É uma espécie de “culpa corajosa” – o crente admite que errou e que Deus está tratando seriamente com ele. Mas, mesmo em disciplina, não se afasta da bendita verdade de que tem o Senhor ao seu lado!

Há vitória na manhã seguinte ao fracasso! Precisamos aprender a responder ao diabo ou a qualquer um que nos diga que o Senhor não poderá nos usar porque pecamos. “Ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei”, frisou o profeta. “Embora eu esteja morando nas trevas, o Senhor será a minha luz.” Sim, podemos estar nas trevas da iniqüidade; podemos sentir culpa, porque somos, realmente, culpados pelo nosso pecado. Mas isso não é toda a verdade sobre o nosso Deus. O mesmo Deus que faz nossa escuridão é a luz que nos apóia em meio às trevas. O Senhor não nos abandonará; antes, defenderá a nossa causa.

Quando aprendermos a lidar com a culpa oriunda de nossos erros com esse tipo de ousadia em quebrantamento, fundamentados na justificação pela fé e na expiação substitutiva que Cristo promoveu por nós, seremos não apenas mais resistentes ao diabo como cometeremos menos falhas contra o Senhor. E, acima de tudo, Satanás não será capaz de destruir nosso sonho de viver uma vida em obediência radical a Jesus e de serviço à sua obra.

John Piper é escritor e pastor da Bethlehem
Baptist Church, em Minneapolis (EUA)

Fonte: Adna Jovem

agosto 19, 2010

Filhos adolescetes 2/2

I. ORIENTAÇÕES PRÁTICAS





a) DEPENDER DO ESPÍRITO SANTO EM TUDO (Jo 16:13).

b) BUSCAR DE DEUS SABEDORIA. (Tg 1:5-6). É importante anotar que um filho sábio será, em grande parte, resultado de ter tido um pai e/ou mãe sábio.

“PRODUZIR UM FILHO PRUDENTE E SÁBIO VALE MIL VEZES MAIS QUE UM FILHO SIMPLESMENTE DÓCIL POR ESTAR SUBJUGADO PELA FORÇA PATERNA” (Keith Bentson).

c) NUNCA PERDER A COMUNICAÇÃO COM OS FILHOS. Falar a verdade em amor (Ef 4:25). Conversar com eles. Deve-se escutar os filhos com calma, atenção e compreensão e juntos buscarem as soluções. Responda sempre a todas as perguntas sem meias verdades. Sendo sempre sinceros para que eles aprendam a sinceridade.

d) AMIZADE SINCERA. Serem realmente amigos dos filhos. A comunicação, a educação e o relacionamento será bem mais proveitoso dentro de uma amizade sincera

e) RESPEITAR SEMPRE AS ÁREAS MAIS SENSÍVEIS DO ADOLESCENTE:

 Sua Aparência. Animá-los constantemente, pois todos já passaram por isso. Mas, cuidado, não usar de falsos elogios.

 Seus Gostos e Opiniões (roupas, modas, comportamento), nada se refere a pecado ou aparência do mal, só gostos e opiniões.

f) ELOGIAR SEMPRE, CRITICAR SÓ QUANDO REALMENTE FOR INDISPENSÁVEL. Quando os filhos atuarem bem, deve-se elogiar e estimulá-los. Felicitá-los por seu esforço e pelos seus resultados alcançados, isso os animará a prosseguirem.

g) SER FIEL AOS FILHOS. Em se tratando de adolescentes ainda mais. Não se deve contar o que foi revelado no íntimo. É importante não expor a intimidade, os sentimentos, as paixões e opiniões, só quando permitido por eles.

h) COLOCAR ALVOS E METAS (Sl 127:3-5). Como os adolescentes estão muito preocupados em viver o presente, em sentirem-se participantes, não sabem colocar metas de longo prazo. Isto cabe aos pais. É necessário tratá-los em áreas específicas da sua vida: no lar, na escola, na Igreja e na vida social. Deve-se tratar uma área de cada vez.

i) COLOCAR DESAFIOS: Mostrar diversas profissões, diversas atividades, prepará-los para a vida. Eles são como flechas nas mãos dos guerreiros (pais). A responsabilidade de dar a direção é dos pais e não deles. Todavia sempre respeitando seus gostos. Desafiem os adolescentes para:

 Pregação da palavra;
 Ser e fazer discípulos na escola;
 A influenciar a outros e não serem influenciados;
 Boas músicas;
 Boas leituras.

j) SER EXEMPLO de conduta aos filhos. Eles tendem a ser como seus pais, mesmo quando resistem a eles.

k) APLICAR A DISCIPLINA COM FIRMEZA e de forma razoável, mesmo que ameaçam a sair do lar. Os pais não podem permitir que a rebelião destrua a integridade do lar. Se admitir a atitude rebelde do filho em casa, perderá o controle e a autoridade .

l) CONFIAR EM DEUS. O Senhor é fiel.


A criação dos filhos implica numa enorme responsabilidade. Muitas vezes vai além da capacidade natural dos pais para fazê-la. Mas, se esta tarefa é aceita com fé e na dependência de Deus, encontraremos graça do Senhor para realizá-la.

Sempre deve ser lembrado que criar filhos é para Deus. Criá-los para que sejam participantes responsáveis em sua grande família. Assim os pais desempenharão sua tarefa com eficiência e fé, contando com a presença e bênção do Senhor

agosto 17, 2010

Filhos adolescetes 1/2

RELACIONAMENTO COM FILHOS ADOLESCENTES




A adolescência é uma etapa de muitas mudanças, tanto no corpo como na mente. É nessa época que o jovem começa a descobrir a sua independência. Isto demonstra seu progresso rumo à maturidade. Mas nessa época, começam os conflitos de rebelião contra todo tipo de auto-ridade, sobretudo a dos pais.

Salomão aconselha os pais de adolescentes que orientem a seus filhos sobre a vaidade da adolescência e juventude. Para que cuidem do coração e dos olhos, pois deverão prestar contas a Deus acerca das deci-sões que tomam. Também sobre as conseqüências que essas decisões acarretam. Aconselha aos jovens para que lembrem-se de Deus na juven-tude, ao invés de desenvolver a vida em vaidade (Ec 11.9 - 12.1).

I. COMO É A ADOLESCÊNCIA?

Dos 12 aos 16 anos, o adolescente começa a descobrir a sua pró-pria identidade. Adquire uma consciência de si mesmo e do sexo oposto. Tem noção das diferenças sociais. As amizades são mais duradouras. Valorizam a lealdade e a confiabilidade. Há um maior desenvolvimento da independência. Os filhos desta idade precisam estabilidade em seu lar e muita paciência e compreensão por parte de seus pais.

A partir dos 17 anos, o jovem continua debaixo do cuidado pater-nal, mas leva uma vida mais independente. Estes podem ser anos de grande companheirismo com os pais ou, de maior distanciamento. Os pais têm que saber “soltar as rédeas” aos poucos e confiar na formação que deu a seus filhos durante os anos anteriores. Esta etapa pode ser de profunda relação com Deus mas, justamente por ser assim, deve ser orientada pelos pais.

É indispensável, nessa fase, haver uma boa comunicação entre pais e filhos. É um tempo de idealismo, ilusões, sonhos e fantasias. O jovem precisa de modelos dignos, e com alvos definidos para a vida. É um tempo para fixar metas, estabelecer relações e determinar o nível de compromisso onde irá desenvolver sua vida:

II. METAS A SEREM ESTABELECIDAS

Os pais devem levar seus filhos a:

a) NO LAR. Assumir responsabilidade pessoal quanto ao uso do tempo, nas tarefas domésticas, no cuidado e conservação da propriedade familiar. Bem como, desenvolver bons hábitos e estabelecer uma forma correta de relacionamento com os de-mais membros da família.

b) NA ESCOLA. Dedicar-se aos estudos, fazendo o melhor possí-vel para aprender controlar-se e vencer o desânimo que leva muitos a abandonar os estudos. Ter em mente que está se preparando para o futuro.

c) NO TRABALHO. Aprender a cuidar dos interesses do patrão e que seja diligente, esforçado e cumpridor. Bem como, a ser pontual, honesto, disposto e manter uma atitude correta para com os colegas de trabalho.

d) NA IGREJA. Aprender a respeitar os líderes e aos demais ir-mãos, identificando-se claramente com eles. Participar de to-dos os eventos e cooperar com o avanço do Reino de Deus. E, acima de tudo, criar uma profunda relação com Deus.

e) NA SOCIEDADE. Respeitar as autoridades e as leis, e cultivar uma boa atitude para com elas. Escolher suas amizades com cuidado

III. DISCIPLINA DOS FILHOS ADOLESCENTES

Um dos piores sentimentos que um adolescente pode sentir é a culpa causada pela desobediência. Isto é produzido pela ação do Espí-rito Santo (João 16.8). A culpa produz dor na alma, mas a disciplina e o castigo o liberta dela.

Por esta razão, o adolescente espera e necessita ser disciplinado quando desobedece. Faz parte da ordem de Deus na formação dos filhos. A disciplina e o castigo educam e reforçam a vontade. Ajudam o jovem a afirmar sua consciência e a atuar com resolução diante das pressões e influências externas. São duas as influências sobre os ado-lescentes: o satânico (todas as formas mundanas de pressão) e o divi-no. Diante delas, ele terá que decidir.

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” Sl 11.10.

Os filhos devem saber que a desobediência sempre será castiga-da segundo o que Deus determinou. Se os filhos não forem discipli-nados, Deus disciplinará os pais (1Sm 3.13-14).

a) O USO DA VARA. Este é o método estabelecido pelo Senhor. Até uma determinada idade é plenamente eficaz e suficiente, podendo ser usada em casos graves ou repetitivos. Seguir o padrão ensinado no Capítulo 8. Entretanto, com filhos que nunca foram disciplinados anteriormente, as opções abaixo são mais adequadas. Deve-se, no entanto, buscar orientações dos mais experientes.

b) ADMOESTAÇÃO VERBAL SOMENTE. Não é gritar ou “jogar na cara” o erro do adolescente. Mas levá-lo a entender a gravidade do seu erro. Pode ser um sólido conselho até uma dura repreen-são. Apele para a razão e para a sua própria auto-estima.

c) ADMOESTAÇÃO COM PRIVAÇÃO DE ALGO QUE LHE AGRADE tem como objetivo provocar dor. A privação deve estar relacionada com o mal que o filho tenha cometido. CUIDADO: Não cortar algo que envolva sua formação intelectual ou espiritual (ex.: proibir de ir ao colégio ou de ir aos compromissos da igreja). Bem como não obrigar a fazer um trabalho para não incutir que trabalho é castigo.

agosto 16, 2010

Filhos que abandonam os pais idosos


A ingratidão é como um cão feroz, se morder alguém pode fazer estragos significativos em nossas vidas.

Pois é, a ingratidão de vez em quando se faz presente em nossos relacionamentos, e ser alvo dela é absolutamente estarrecedor. Comumente recebo em meu gabinete inúmeras pessoas que se queixam das ações e reações de cônjuges e filhos que por motivos banais esqueceram no canto da existência expressões de afetividade e amor.

Ora, sofrer ingratidão por parte daqueles com quem nos relacionamos é extremamente dolente, e Infelizmente num mundo “ensimesmado” e egoísta como o nosso, tornou-se comum encontrarmos nas estradas da vida pessoas ingratas.

O apostolo Paulo afirmou em sua segunda carta a Timóteo de que nos últimos tempos os homens seriam amantes de si mesmos. Na verdade, segundo Paulo, a geração dos últimos dias estaria muito mais preocupada com seu próprio umbigo, do que com a dor do próximo.

Caro leitor, na minha experiência pastoral tenho presenciado inúmeros casos de senhores e senhoras que por motivos absolutamente banais foram abandonados pelos seus filhos, varejados em asilos, descartados como objetos desprezíveis e sem valor.
A ingratidão marca e fere a alma e como cão feroz estraçalha corações e sentimentos. Diante disto, jamais permita que a insensibilidade tome conta do seu coração. Anteponha-se a ela e prenda o cão feroz que porventura esteja vivo em você.

Renato Vargens

agosto 14, 2010

Vocação para mulher maravilha?


Por Renato Vargens

Infelizmente existem maridos que exigem de suas esposas mais do que elas podem dar. Na verdade, para estes, suas mulheres deveriam ser um tipo de Mulher Maravilha, onde de forma perfeita são obrigadas a desenvolver as mais diferentes performances. Nesta perspectiva suas esposas são constrangidas a desenvolver com a perfeição uma tríplice missão, cujas principais responsabilidades são trabalhar fora, cuidar da casa, além de satisfazer as taras sexuais de seus cônjuges.

Ora, vamos combinar uma coisa? Cobrar das mulheres perfeição e agilidade no que fazem é no mínimo desumano. Ora, se não bastasse ter que trabalhar fora, a maioria delas cuidam da casa sozinhas, isto porque, seus esposos consideram que este tipo de tarefa não cai bem aos homens. Para piorar a situação, os machões da modernidade ainda exigem que suas esposas estejam “inteiras” à noite, prontas como um vulcão para o ato sexual.

Caro leitor, creio veementemente que os maridos deveriam rever seus conceitos tratando suas esposas com mais dignidade, além obviamente de não exigir que suas mulheres sejam como a Mulher Maravilha, até porque, do ponto vista humano ninguém consegue cumprir com perfeição tarefas hercúleas como estas. Como já escrevi anteriormente, do ponto de vista cristão, os homens não são melhores do que as mulheres. Na verdade, macho é fêmea são iguais perante o Criador. Cabe portanto , aos maridos tratarem suas esposas com respeito e excelência, entendendo que no Senhor devemos cuidar de nossas esposas com Cristo cuida da sua igreja.

Fonte: Blog do Renato Vargens

agosto 07, 2010

As doutrinas da graça cantadas pelo rapper Shai Linne




Por Leonardo Gonçalves


Shai Linne, este é o nome do rapper que tem usado a black music para pregar as maravilhosas doutrinas da graça. Confesso que ouví-lo causou um impacto tão muito grande em mim, e como sempre acontece, eu gritei: "Jonara! Você tem que ouvir esse cara", e lá vem ela e o Ravi Lucas para escutar hip hop comigo e se impressionar com o maravilhoso dom de Deus presente na vida deste "letrista".

Impossível não fazer a comparação entre os dois minutos e meio da música do Shai Linne com os intermináveis mantras gospel, tão de moda nos nossos dias. Essa é a prova viva que não é preciso gastar 15 longos minutos da liturgia do culto para levar as pessoas à comoção com uma letra interminável; basta ser bíblicos e ousados ao ponto de, nestes dias de evangelho antropocêntrico, cantar músicas que em lugar de exaltar os homens, glorifiquem a Deus.

Ouça agora a música Spread His Fame (Espalhamos sua Fama) e veja como as antigas verdades ainda soam modernas e cheias de vida, porque são sempre atuais e de fato, sempre serão:



Fonte: Pulpito Cristão

julho 29, 2010

A simplicidade do Evangelho

Por Valdemar F. Filho


A proposta de Jesus era resgatar o real sentido das ordenanças divinas.

Um único trecho da Bíblia, o capítulo 12 do evangelho segundo Mateus, traz pequenos relatos em que é exposta a simplicidade de Jesus desmascarando a arrogância dos mestres da lei e dos fariseus de seu tempo. As autoridades religiosas do contexto histórico em que o Filho de Deus viveu neste mundo censuravam-no constantemente. Incomodados porque seus seguidores colhiam e comiam espigas no dia considerado sagrado, os fariseus reclamaram: “Eis que os teus discípulos estão fazendo o que não é lícito no sábado” (Mateus 12.2). A estes, Jesus responde dizendo que a misericórdia era mais importante do que o sacrifício.

Mais adiante, os doutores continuaram procurando ocasião para acusá-lo como infrator da lei. Diante da cura de um enfermo em plena sinagoga, saíram-se com esta: “É lícito curar no sábado?” (vs. 10). Quando Jesus libertou um opresso das amarras dos demônios que o atormentavam, os escribas e fariseus blasfemaram: “Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios” (vs. 24). Por último, pediram ao Mestre que fizesse algum sinal (vs. 38). De forma indireta, Cristo responde que o principal sinal seria a sua própria ressurreição – mas advertiu que, mesmo assim, eles continuariam incrédulos.

Jesus foi muito perseguido pelos clérigos porque a sua mensagem os expunha. Os líderes judeus sobrecarregam o povo com obrigações inócuas, criando um sistema religioso que mantivesse seu poder e seus privilégios. O detalhe é que o Salvador não tinha dificuldades com a lei mosaica, pois foi o próprio Deus que a deu. O incômodo de Jesus era com os apetrechos e pesos que as autoridades religiosas vinham colocando sobre essa lei. Sua proposta era resgatar o real sentido das ordenanças divinas – e ele a expressou com uma proclamação antológica: “Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. A religiosidade sobrecarrega, enquanto que a mensagem de Jesus alivia.

Dois mil anos se passaram, e quando analisamos o cristianismo que temos vivido, percebemos que também nós, à semelhança daqueles fariseus e doutores da lei, temos posto tantos apetrechos no Evangelho que a prática de nossa fé se torna pesada e confusa. A Igreja Evangélica de hoje vive às voltas com práticas doutrinárias e litúrgicas heterodoxas, colocando sobre os crentes um fardo de regras e obrigações difíceis de suportar. As organizações eclesiásticas do século 21 parecem envolvidas numa série de práticas que não a aproximam da verdadeira essência do Evangelho proposto pelo Salvador.

É necessário pensar no que de fato é a experiência do Reino de Deus e no que é simples ornamento. Podem ser ornamentos belos, úteis, justificáveis, funcionais e bem intencionados; práticas inteligentes, sofisticadas e com alto poder de alcance – no entanto, não é isso a essência da vida cristã. As estruturas eclesiásticas não são a Igreja. As coisas que construímos para facilitar a divulgação da fé não podem ser confundidas com o próprio Evangelho. Pastores vivem tentados a impressionar os ouvintes com o poder das suas palavras. Quando nos damos conta de que o teor estético das mensagens sobrepuja a espiritualidade, já estamos viciados em técnicas de oratória. É um efeito perverso, que se volta contra o próprio pregador. E o pior é que nem sempre a palavra profética cabe nos invólucros eclesiásticos.

Há a construção de uma dicotomia artificial nas nossas igrejas. Pensam alguns que espiritual é tudo que é apresentado numa roupagem exótica e excêntrica. Sob esta perspectiva, o que genuinamente vem de Deus é aquilo que é desconhecido e diferente. Em decorrência desse pensamento, práticas espirituais rotineiras como estudo da Bíblia, oração sistemática, serviço cristão e comunhão são vistos como traços da tradição que não provocam calor nem rubor. O templo, as organizações eclesiásticas, a liturgia, os programas e as atividades não são em si o Evangelho. É possível viver o Evangelho sem se envolver com essas estruturas eclesiásticas, assim como é possível estar totalmente envolvido com elas e não conhecer a Cristo.

Sofremos da epidemia que reduz Deus a coisas temporais da igreja ou na igreja. Acontece que quem vive para fazer um mecanismo funcionar com a força do próprio braço tende inexoravelmente à exaustão. Esgota-se quem carrega os apetrechos da fé. Talvez a confissão de pecado que tenhamos que fazer como Igreja cristã acentuadamente dogmática e institucionalizada seja por ter tirado Deus do centro e posto em seu lugar as coisas referentes a ele. O Espírito Santo pode agir dentro das estruturas que criamos, mas age também a despeito delas. Por isso, não é aconselhável que se baseie a vida em nome de um brasão eclesiástico ou denominacional, mas é coerente que aqueles que têm crido entreguem-se por completo ao Senhor, a fim de que o Evangelho floresça.

Fonte: Cristianismo Hoje Via Evangelho sem mistura

julho 15, 2010

Como saber se amo a Deus?

Por Leonardo Gonçalves

Debati-me com esta pergunta durante todo o fim de semana, e provavelmente ela redundará no meu sermão deste domingo. “Como posso saber se realmente amo a Deus?” Como saber se meu amor não é fingido, hipócrita, fruto da conveniência ou um subproduto da religião?

Será quando faço o que é certo? Sim, talvez uma grande virtude moral possa ser a prova do meu amor por Deus. Contudo, o que dizer daquelas pessoas que fazem as coisas certas por motivos errados? Daqueles que não roubam, matam ou infringem leis porque tem medo de ir parar na prisão? Nem sempre aqueles que fazem o que é certo, o fazem pelas motivações corretas, de onde concluímos que não é fazendo coisas que demonstro que amo a Deus.

Será quando eu guardo os mandamentos? Pode ser. Jesus mesmo disse: “Se me amais, guardareis meus mandamentos”, logo, aquele que guarda os mandamentos pode estar amando a Deus. Porém, não devemos ignorar o fato de que no passado havia criaturas muito religiosas que guardavam muitos mandamentos, mas definitivamente não amavam a Deus, como por exemplo, os fariseus. E o que me impede de crer que mesmo hoje haja estas criaturas, que se camuflam na religião e fazem tudo que é certo, mas somente porque querem ser reconhecidos pelos demais? Por isso, guardar os mandamentos também não pode ser tomado como a “prova dos noves”.

Pode ser que medindo meu amor pelo meu irmão, encontre a resposta. Porém, devo admitir que amar os irmãos não é suficiente, e que é preciso aprender também a amar e a suportar quem é diferente de mim, pois se eu apenas cumprimentos os meus companheiros de fé, serei no máximo um fariseu melhorado.

Talvez se eu ajudar os necessitados. Mas o que dizer dos espíritas, que fazem isso o tempo todo? Será que eles amam a Deus de verdade somente porque entregam cestas básicas e fazem a “campanha do agasalho”? Certamente há algo mais, uma prova distintiva e irrefutável possa encerrar essa questão definitivamente.

Como saber se eu realmente amo a Deus? Voltamos, então, ao início de tudo.

Penso, porém, que a resposta mais cabível é esta: “Quando eu odeio o pecado”. Definitivamente isso pode provar se eu amo ou não a Deus. E não estou falando de não praticar o pecado, mas de odiá-lo mesmo quando casualmente tropecemos nele. Não são de Paulo as palavras “o que eu faço, isso aborreço”, isto é, odeio? Paulo não apenas odiava o pecado nos outros, mas em si mesmo.

Quando eu odeio o pecado, é porque eu odeio desapontar a Deus. É porque eu odeio tudo aquilo que impede a minha plena comunhão com ele. Quando odeio o pecado, descubro minhas verdadeiras motivações, e posso examiná-las, se são sinceras ou não. Qual foi a última vez que você sentiu ódio depois de cometer pecado? Quando foi a última vez que você sentiu ódio por ter levantado a voz para a sua esposa, ou por ter mentido para alguém? Na verdade, são tantas ações odiosas que cometemos que alguns leitores serão levados, em última instancia, a aborrecer (odiar) a própria vida. Porém, não é isso o que o cristianismo é? Aborrecer a sua velha vida com tudo de ruim que ela representa?

Existe ainda a questão: Odiar tanto pode transformar-me em um cristão deprimido?”. Não, obviamente. Odiar o pecado não faz de você um cristão amargado, mas um cristão arrependido. O caso é que se você é realmente salvo, você necessariamente amará as coisas que Deus ama e odiará as coisas que Deus detesta, e entre elas o pecado. E odiar o pecado não te transforma em um cristão sem graça, mas em um crente cheio da Graça de Deus.

No caminho do cristão existem algumas curvas, lombardas e buracos na estrada, nos quais as vezes você pode cair. Sei que isso vai totalmente contra o espírito dos cristãos triunfalistas dessa “nova era”, verdadeiros super-heróis com invejáveis predicados, super-crentes que nunca pecam ou caem. No entanto, se você é um verdadeiro cristão, então você certamente irá cair algum dia, isso porque não somos perfeitos e as vezes perdemos a luta contra o pecado. A diferença é que nunca estamos satisfeitos com este resultado. O crente que cai em pecado não se acomoda nunca. Ele é como o boxeador que ao perder, não se conforma com o resultado pede revanche.

Este é o tipo de pessoa que Deus quer que sejamos. Esse é o tipo de pessoa que ama a Deus!


Caro leitor,

Você realmente odeia o pecado? Em que proporção? A sua resposta a esta pergunta revelará a ti mesmo o tamanho do seu amor por Deus, porque não existe uma terceira via. Ou você ama o pecado, ou você ama a Deus, porque quem ama o pecado odeia ao Senhor.

Neste ponto certamente alguém dirá: “Espere um momento: Eu não odeio a Deus; eu simplesmente amo pecar”. A estes, quero dizer que existe algo ainda pior do que o ódio: a indiferença. Seja frio ou quente, porque ser indiferente é ainda pior do que odiar.

Fonte: blog do Pr Leonardo Gonçalves

julho 12, 2010

Noiva ou meretriz?


Por Alessandro Cristian

A aproximação do homem a Deus deve ter como motivo principal o reconhecimento de que Ele é o Senhor absoluto sobre tudo e todos. A Palavra de Deus é clara, e nos orienta quanto à necessidade de santificarmos a Cristo como Senhor em nosso coração (I Pedro 3.15). No entanto, nem sempre é isso que acontece (e, porque não dizer: dificilmente): muitos o querem apenas como Salvador, e não como Senhor. Do mesmo modo que o Pedro pré-conversão, ao mesmo tempo em que chamam Jesus de Senhor, recusam-se a ouvir sua voz (João 13.6,8). Chamar Jesus de Senhor é fácil; difícil é obedecê-lo como Senhor em tudo.

Observamos no Antigo Testamento Jeová repreendendo severamente seu povo que, por repetidas vezes, se apartava d’Ele para seguir após outros deuses. Abandonava ao Senhor e se achegava às abominações de outros povos. Em algumas ocasiões, Israel foi até mesmo comparada a uma meretriz, uma vez que o afastamento de seu “esposo” se assemelhava à prostituição (e.g., Ezequiel 16 e o livro de Oséias). E, por vezes, Israel se prostituía literalmente, cometendo os pecados mais horrendos contra o Todo-Poderoso. Ao se desviar do único Deus com a finalidade de adorar ídolos, Israel foi por Ele considerado um caso de infidelidade espiritual.

De certa forma, a história se repete com a igreja, em nossos dias. Porém, ao invés de trair o SENHOR com Baal, Moloque, Astarote, etc., os “deuses” da igreja são outros: o poder, o orgulho, a fama, o “eu”, a denominação, o dinheiro, “artistas” gospel, pregadores e homens em busca da fama a qualquer preço.

Os púlpitos por vezes se assemelham a palcos, onde os “levitas” e “conferencistas” se portam como artistas, querendo para si o foco dos holofotes. E a igreja brasileira, conivente, diz amém. Afinal, não importa se os cultos não estão sendo cristocêntricos: o que importa são os lucros e dividendos auferidos.

E, o que é ainda pior: tal qual uma meretriz, tem se mostrado interesseira ao extremo. Vejamos a constante aproximação com políticos de conduta nada ilibada, com os púlpitos sendo cedidos como palanque eleitoral para pessoas que sequer professam o cristianismo. Tudo em troca, quem sabe, de um cargo de assessor ou de um bem material qualquer. Isso para não citar outros interesses escusos, notórios nas disputas por posições e por liderança intra e extra-eclesiástica...

Sem levar ainda em consideração o fato de que, ocasiões há em que Deus é seguido por mero interesse (como faz uma meretriz). Numa atitude repugnante, o seguem por aquilo que Ele pode dar, e não por aquilo que Ele é. Interessados em usufruir as bênçãos, mas não em ser fiel ao Abençoador. E, como a mulher adúltera, após cometer seus desvios, “(...) ela come, e limpa a sua boca, e diz: Não cometi maldade” (Provérbios 30.20).

“Ah, mas hoje vivemos na dispensação da Graça, e não da Lei. Não queira nos comparar com Israel!”, poderão dizer alguns. Sim, mas conquanto hoje tenhamos a Graça e o Espírito Santo conosco, a infidelidade e a leviandade do povo continuam as mesmas. De igual maneira, ocorre com a dureza de coração.

Louvemos a Deus porque a Igreja invisível, aquela por quem Cristo morreu e que vai ser por Ele arrebatada, permanece “(...) gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Efésios 5.27). Por outro lado, lamentamos o fato de que a igreja visível, a igreja enquanto organização humana, cada vez mais chafurda no lodo. Cada vez mais abraça propósitos meramente humanos e se afasta dos desígnios divinos.

Não basta ser “evangélico”. É preciso ser cristão. Seguidor de Cristo. Imitador de Cristo. Noiva imaculada, e não uma interesseira meretriz.

Que o Senhor nos abençoe e tenha misericórdia de nós.

Fonte: Em construção.

julho 10, 2010

Deserto, Adoração, Traição, Deus


Por John Piper

Uma meditação sobre o Salmo 63

Salmo de Davi, quando no deserto de Judá

1 - Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água.
2 - Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória.
3 - Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.
4 - Assim, cumpre-me bendizer-te enquanto eu viver; em teu nome, levanto as mãos.
5 - Como de banha e de gordura farta-se a minha alma; e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva,
6 - no meu leito, quando de ti me recordo e em ti medito, durante a vigília da noite.
7 - Porque tu me tens sido auxílio; à sombra das tuas asas, eu canto jubiloso.
8 - A minha alma apega-se a ti; a tua destra me ampara.
9 - Porém, os que me procuram a vida para a destruir, abismar-se-ão nas profundezas da terra.
10 - Serão entregues ao poder da espada e virão a ser pasto dos chacais.
11 - O rei, porém, se alegra em Deus; quem por ele jura gloriar-se-á, pois se tapará a boca dos que proferem mentira.

O autor é Davi, quando era rei (vv. 1, 11). A situação é que alguém está procurando destruir a sua vida (v. 9). Isto corresponde ao tempo em que Absalão, o próprio filho de Davi, o coagiu a sair de Jerusalém (2 Sm 15.23). Coloque-se no lugar de Davi. Seu filho não é somente alienado, mas também hostil o suficiente para ter o desejo de ver seu pai morto. Eis um perigo mortal misturado com uma separação dolorosa de seu filho.

Aprenda de Davi o que fazer nos momentos angustiantes e aterrorizantes. Ele orou. Todo o salmo é dirigido a Deus. Davi não pede proteção, nem vitória; pede somente uma coisa — Deus mesmo, para satisfazer sua alma, como as águas satisfazem a sede em uma terra árida e exausta. “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água” (v. 1). Há ocasiões de dor, perda, tristeza e escuridão, quando nada é digno de ser pedido, exceto Deus mesmo. Todas as outras coisas são triviais, inclusive a própria vida.

Essa é razão por que Davi afirmou: “Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam” (v. 3). Davi poderia ser morto durante a noite, por algum traidor astuto que se vendera a Absalão. Como você dorme? Você relembra a si mesmo que o amor de Deus, na presença de Deus, é melhor do que ser vítima da morte, durante a noite. Porém, não sentimos com facilidade este descanso no constante amor de Deus. Dizemos as palavras, mas sentimos a realidade? Davi não o sentiu como desejava. Por isso, ele clamou: “Eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti”. Davi precisava desesperadamente que Deus respondesse ao seu clamor de vir e ajudá-lo a provar — não apenas saber, mas também sentir — que a graça dEle é melhor do que a vida.

Oh! que conheçamos desta maneira a Deus! Isso não seria tudo para nós? Não seria mais do que riquezas, fama, sucesso e saúde — na realidade, mais do que tudo que o mundo pode oferecer? Deus mesmo se aproximando e fazendo nossa alma beber de sua graça, até que todas as coisas desapareçam de nossa visão e o temor seja tragado pela inabalável segurança de gozo eterno à direita de Deus! Oh! que cheguemos a este lugar em nosso andar com Deus! Quando a salvação da própria vida e o livramento de seu filho deixam de ser os ídolos de Davi, e somente Deus o envolve no firme gozo de seu amor inabalável, Davi cantará de alegria nas tristezas da noite e, talvez, se Deus o quiser, ganhará de volta o seu filho.

De que maneira Deus veio a Davi e despertou o seu sabor espiritual, de modo que ele visse a Deus e ficasse satisfeito “como de banha e de gordura” (v. 5)? A resposta é que Davi lembrou-se dos dias de adoração na casa de Deus — “Eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória” (v. 2). Davi havia fugido de Jerusalém, o lugar de adoração corporativa do povo de Deus. E, em sua aflição, Davi recordou como era a adoração e o que ele contemplava na adoração.

Eis um grande anelo que tenho em relação à adoração coletiva de nossas igrejas — que, ao nos reunirmos, cantarmos, orarmos e ouvirmos a Palavra de Deus, Ele mesmo se mostre tão presente, em “força e glória”, que, nos anos por vir, se você for impedido deste privilégio imensurável, a própria recordação de tê-Lo visto na adoração O tornará real novamente para você.

Você orará comigo a Deus, rogando que Ele se encontre conosco desta maneira? Orará em favor de pastores e líderes, suplicando que Deus lhes dê canções, orações, silêncio, Escrituras e sermões que serão tão repletos da verdade e do Espírito de Deus, que todos eles provarão e verão que “a graça de Deus é melhor do que a vida” — e tudo o mais que a vida pode oferecer?

E orará por si mesmo, suplicando que os sábados à noite e as manhãs de domingos se tornem ocasiões de preparação para o encontro com Deus — vestíbulos do lugar santo de adoração? Ore juntamente com Davi: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água”. Se esta oração estivesse em nossos lábios nos sábados à noite e nas manhãs dos domingos, Deus não abriria as fontes do céu e nos mostraria que sua “graça é melhor do que a vida”?



Extraído do livro: Penetrado pela Palavra, de John Piper.
Copyright: © Editora FIEL 2009
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.
Via: Voltemos ao Evangelho

julho 09, 2010

20 recomedações para dia de um cristão; THOMAS WATSON

Em 24 de agosto de 1662, dois mil ministros puritanos do evangelho foram excluídos de seus púlpitos, tendo recebido a ordem de não mais pregarem em público. O Ato de Uniformidade, baixado pelo parlamento inglês, conhecido pelos evangélicos como a Grande Ejeção, pairava por sobre a Inglaterra como uma nuvem espessa. Muitos líderes eclesiásticos da Igreja Anglicana, a religião oficial, estavam forçando os puritanos a cessarem suas prédicas ou a se moldarem à adoração litúrgica decretada por lei. Muitos ministros preferiam o silêncio à transigência.

Com olhos marejados de lágrimas, milhares de cristãos humildes ouviram seu último sermão no domingo imediatamente anterior à data em que o Ato se tornaria lei. E, naquele último domingo de liberdade, os ministros puritanos provavelmente pregaram os seus melhores sermões.
O sermão que passamos a transcrever, de modo um tanto abreviado, foi pregado por Thomas Watson a seu pequeno rebanho.

Antes que eu me vá, devo oferecer alguns conselhos e orientações para vossas almas. Eis as vinte instruções que tenho a dar a cada um de vós, para as quais desejo a mais especial atenção:

1) Antes de tudo, observa tuas horas constantes de oração a Deus, diariamente. O homem piedoso é homem "separado" (Sl 4.3), não apenas porque Deus o separou por eleição, mas também porque ele mesmo se separa por devoção. Inicia o dia com Deus, visita-O pela manhã, antes de fazeres qualquer outra coisa. Lê as Escrituras, pois elas são, ao mesmo tempo, um espelho que mostra as tuas manchas e um lavatório onde podes branquear essas máculas. Adentra ao céu diariamente, em oração.

2) Coleciona bons livros em casa. Os livros de qualidade são como fontes que contêm a água da vida, com a qual poderás refrigerar-te. Quando descobrires um arrepio de frio em tua alma, lê esses livros, onde poderás ficar familiarizado com aquelas verdades que aquecem e afetam o coração.

3) Tem cuidado com as más companhias. Evita qualquer familiaridade desnecessária com os pecadores. Ninguém pode apanhar a saúde de outrem; mas pode-se apanhar doenças. E a doença do pecado é altamente transmissível. Visto não podermos melhorar os outros, ao menos tenhamos o cuidado de que eles não nos façam piores. Está escrito acerca do povo de Israel que "se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras" (Sl 106.35). As más companhias são as redes de arrastão do diabo, com as quais arrasta milhões de pessoas para o inferno. Quantas famílias e quantas almas têm sido arruinadas pelas más companhias!

4) Cuidado com o que ouves. Existem certas pessoas que, com seus modos sutis, aprendem a arte de misturar o erro com a verdade e de oferecer veneno em uma taça de ouro. Nosso Salvador, Jesus Cristo, aconselhou-nos: "Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores" (Mt 7.15). Sê como aqueles bereanos que examinavam as Escrituras, para verificar se, de fato, as coisas eram como lhes foram anunciadas (At 17.11). Aos crentes é mister um ouvido discernidor e uma língua crítica, que possam distinguir entre a verdade e o erro e ver a diferença entre o banquete oferecido por Deus e o guisado colocado à sua frente pelo diabo.

5) Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade. Que teu coração seja reto perante Deus. Quanto mais simples é o diamante, tanto mais precioso ele é; e quanto mais puro é o coração, maior é o valor que Deus dá à sua jóia. O salmista disse sobre Deus: "Eis que te comprazes na verdade no íntimo" (Sl 51.6).

6) Nunca te esqueças da prática do auto-exame. Estabelece um tribunal em tua própria alma. Tem receio tanto de uma santidade mascarada quanto de ires para um céu pintado. Julgas-te bom porque outros assim pensam de ti? Permite que a Palavra seja um ímã com o qual provarás o teu coração. Deixa que a Palavra seja um espelho, diante do qual poderás julgar a aparência de tua alma. Por falta de autocrítica, muitos vivem conhecidos pelos outros, mas morrem desconhecidos por si mesmos. "De noite indago o meu íntimo", disse o salmista (Sl 77.6).

7) Mantém vigilância quanto à tua vida espiritual. O coração é um instrumento sutil, que gosta de sorver a vaidade; e, se não usarmos de cautela, atrai-nos, como uma isca, para o pecado. O crente precisa estar constantemente alerta. Nosso coração se assemelha a uma "pessoa suspeita". Fica de olho nele, observa o teu coração continuamente, pois é um traidor em teu próprio peito. Todos os dias deves montar guarda e vigiar. Se dormires, aí está a oportunidade para as tentações diabólicas.

8) O povo de Deus deve reunir-se com freqüência. As pombas de Cristo devem andar unidas. Assim, um crente ajudará a aquecer ao outro. Um conselho pode efetuar tanto bem quanto uma pregação. "Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros" (Ml 3.16). Quando um crente profere a palavra certa no tempo oportuno, derrama sobre o outro o óleo santo que faz brilhar com maior fulgor a lâmpada do mais fraco. Os biólogos já notaram que há certa simpatia entre as plantas. Algumas produzem melhor quando crescem perto de outras plantas. Semelhantemente, esta é a verdade no terreno espiritual. Os santos são como árvores de santidade. Medram melhor na piedade quando crescem juntos.

9) Que o teu coração seja elevado acima do mundo. "Pensai nas coisas lá do alto" (Cl 3.2). Podemos ver o reflexo da lua na superfície da água, mas ela mesma está acima, no firmamento. Assim também, ainda que o crente ande aqui em baixo, o seu coração deve estar fixado nas glórias do alto. Aqueles cujos corações se elevam acima das coisas deste mundo não ficam aprisionados com os vexames e desassossegos que outros experimentam, mas, antes, vivem plenos de alegria e de contentamento.

10) Consola-te com as promessas de Deus. As promessas são grandes suportes para a fé, que vive nas promessas do mesmo modo que o peixe que vive na água. As promessas de Deus são quais balsas flutuantes que nos impedem de afundar, quando entramos nas águas da aflição.

11) Não sejas ocioso, mas trabalha para ganhar o teu sustento. Estou certo de que o mesmo Deus que disse: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar", também disse: "Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra". Deus jamais apoiou qualquer ociosidade. Paulo observou: "Estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão" (2 Ts 3.11-12).

12) Ajunta a primeira tábua da Lei à segunda, isto é, piedade para com Deus e eqüidade para com o próximo. O apóstolo Paulo reúne essas duas idéias, em um só versículo: "Vivamos, no presente século... justa e piedosamente" (Tt 2.12). A justiça se refere à moralidade; a piedade diz respeito à santidade. Alguns simulam ter fé, mas não têm obras; outros têm obras, mas não têm fé. Alguns se consideram zelosos de Deus, mas não são justos em seus tratos; outros são justos no que fazem, mas não têm a menor fagulha de zelo para com Deus.

13) Em teu andar perante os outros, une a inocência à prudência. "Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas" (Mt 10.16). Devemos incluir a inocência em nossa sabedoria, pois doutro modo tal sabedoria não passará de astúcia; e precisamos incluir sabedoria em nossa inocência, pois do contrário nossa inocência será apenas fraqueza. Convém que sejamos tão inofensivos como as pombas, para que não causemos danos aos outros, e que tenhamos a prudência das serpentes, a fim de que os outros não abusem de nós nem nos manipulem.

14) Tenha mais medo do pecado que dos sofrimentos. Sob o sofrimento, a alma pode manter-se tranqüila. Porém, quando um homem peca voluntariamente, perde toda a sua paz. Aquele que comete um pecado para evitar o sofrimento, assemelha-se ao indivíduo que permite sua cabeça ser ferida, para evitar danos ao seu escudo e capacete.

15) Foge da idolatria. "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (1 Jo 5.21). A idolatria consiste numa imagem de ciúme que provoca a Deus. Guarda-te dos ídolos e tem cuidado com as superstições.

16) Não desprezes a piedade por estar sendo ela perseguida. Homens ímpios, quando instigados por Satanás, vituperam, maliciosamente, o caminho de Deus. A santidade é uma qualidade bela e gloriosa. Chegará o tempo quando os iníquos desejarão ver algo dessa santidade que agora desprezam, mas estarão tão removidos dela como agora estão longe de desejá-la.

17) Não dá valor ao pecado por estar atualmente na moda. Não julga o pecado como coisa apreciável, só porque a maioria segue tal caminho. Pensamos bem sobre uma praga, só porque ela se torna tão generalizada e atinge a tantos? "E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Ef 5.11).

18) No que diz respeito à vida cristã, serve a Deus com todas as tuas forças. Deveríamos fazer por nosso Deus tudo quanto está no nosso alcance. Deveríamos servi-Lo com toda a nossa energia, posto que a sepultura está tão perto, e ali ninguém ora nem se arrepende. Nosso tempo é curto demais, pelo que também o nosso zelo de Deus deveria ser intenso. "Sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor" (Rm 12.11).

19) Faze aos outros todo o bem que puderes, enquanto tiveres vida. Labuta por ser útil às almas de teus semelhantes e por suprir as necessidades alheias. Jesus Cristo foi uma bênção pública no mundo. Ele saiu a fazer o bem. Muitos vivem de modo tão infrutífero, que, na verdade, suas vidas dificilmente são dignas de uma oração, como também seu falecimento quase não merece uma lágrima.

20) Medita todos os dias sobre a eternidade. Pois talvez seja questão de poucos dias ou de poucas horas - haveremos de embarcar através do oceano da eternidade. A eternidade é uma condição de desgraça eterna ou de felicidade eterna. A cada dia, passa algum tempo a refletir a respeito da eternidade. Os pensamentos profundos sobre a eterna condição da alma deveriam servir de meio capaz de promover a santidade. Em conclusão, não devemos superestimar os confortos deste mundo. As conveniências do mundo são muito agradáveis, mas também são passageiras e logo se dissipam. A idéia da eternidade deve ser o bastante para impedir-nos de ficar tristes em face das cruzes e sofrimentos neste mundo. A aflição pode ser prolongada, mas não eterna. Nossos sofrimentos neste mundo não podem ser comparados com nosso eterno peso de glória. Considerai o que vos tenho dito, e o Senhor vos dará entendimento acerca de tudo.

Fonte: Recebi por e-mail de um amigo, Rodrigo Albuquerque

julho 08, 2010

Corações fragmentados

Por Humberto Ramos

Se reservássemos um dia no mês para avaliar nossa atuação no palco da vida, certamente ficaríamos espantados com o que descobriríamos. Aliás, um dia seria muito tempo – isso em se tratando de gente como a maioria de nós, que não consegue separar nem sequer uma hora para um momento de silêncio reflexivo.
.
A fim de sobreviver nesta era, tivemos que nos adaptar às incontáveis mudanças de paradigmas, valores e comportamentos.
.
Adaptados, tornamo-nos sobreviventes. Mas sobreviver não é o bastante. Não nascemos para isso, deveríamos viver – em todos os sentidos desta palavra.
.
A necessidade de adaptação não considerou a indispensabilidade da qualidade de vida.
Alguns de nós migraram rapidamente para o nosso atual estilo de vida; outros já nascemos nele. Ambos sem compreender de imediato suas conseqüências.


Hoje somos seres fragmentados. Realizamos o impossível, fazemo-nos presentes em diversos lugares ao mesmo tempo (a virtualidade é milagrosa), desincumbimo-nos de várias tarefas simultaneamente. Trabalho, MSN, Orkut, e e-mails se fundiram incrivelmente.
.
Não obstante, os nossos corações se fragmentaram em decorrência das urgências do dia-a-dia e da exigência de dar resultados, de ter uma vida produtiva; e produtivo é quem faz muito em pouco tempo.

Estamos estudando, mas nossa mente está no trabalho; trabalhando, mas desejando o lazer; descansando, só que com preocupações múltiplas dominando nossas mentes e corações num autoritarismo irresistível.
.
“Onde está o seu tesouro aí estará o seu coração”, foi o que disse Jesus. Mas o que dizer desta geração que possui tantos tesouros? Que classificou quase todos os seus desejos como indispensáveis? Que qualificou todos os prazeres como inadiáveis?
.
À procura dos nossos tesouros, impusemo-nos a maldição de estar em todos os lugares e não estar em lugar algum (está claro agora que a Onipresença é um atributo exclusivo de Deus).
.
Nosso alívio talvez seja encontrado em um único objetivo apenas: inteireza de coração. Mas há esperança, ainda há tempo para reverter o processo cancerígeno da fragmentação de nossos corações, nossas almas.
.
Receio não dar conta de levar a diante este plano. E confesso, na prática é bem doloroso. A experiência pessoal me leva a dizer que não será fácil, e que as derrotas são muitas vezes mais expressivas que as nossas vitórias. O que era de se esperar, já que carregamos em nossos corpos e mentes os vícios e transtornos mentais característicos deste tempo.
.
No entanto, lutar e viver são quase sinônimos. Não há quem não tenha sua batalha pessoal, e nossas batalhas são resultantes de nossas escolhas. Quais batalhas queremos travar? Quais conquistas almejamos?

Eu fiz minhas escolhas. Vou desfragmentar meu coração, me tornar inteiro, quero viver...
.
Fonte: Visão integral, Via Pensar e orar

julho 07, 2010

Sobre o belo e a alma...





Por Thiago Azevedo

Poemas são engraçados, pregam muitas peças aos nossos corações, principalmente quando você se dispõe a escrevê-los, pois ao fazê-lo, pode ser que numa leitura ou outra de seus próprios poemas, sejas pego de surpresa e se veja atingido por um verso e imaginar que nunca tenha escrito, talvez seja verdade, você não escreve, é sua alma que todos os dias se modifica, tornando-o em um novo ser dia-após-dia, logo, Peter Pan tinha razão, podemos ser jovens para sempre e nas palavras de Jesus, desta forma nos encontramos com suas palavras sobre o nascer de novo.

Todas as vezes você crê que tem o controle da situação ao escrever, pensa que é capaz de dominar suas palavras, porém, quando menos se espera, está lá, na sua frente, demora para perceber que escreveu tal texto, nega e renega-o, acreditando na falsa idéia de que não tem capacidade mental e motora para chegar a tal texto, poema, conto, crônica. Como se houvesse sido dominado por uma entidade que lhe rouba a consciência e o intelecto e faz gerar belas mensagens em forma de palavras.

Fonte: Descanso da alma

julho 06, 2010

Poema: A marca da cruz


Por Victor Fontana

Alegre vou
Não estou sozinho
Firme caminho
A cruz me marcou

Foi se o mesquinho
E toda a tristeza
Da minha natureza
Tudo transformou

Dor se converte em alegria
Quando a culpa em mim se esvazia
Se diminuto fazes melhor de mim
Dobra-me noite e dia

São estas marcas
Que trago comigo
No corpo de um Amigo
Impiaedosas chagas

Para dar ao pobre abrigo
Ao faminto alimento
Ao triste contentamento
No Calvário não há mágoas


Fonte: Cristao inteligente

junho 29, 2010

A "mulher" de Deus


“O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” 1 Samuel 16:7

Tornando-se Ester por Charo & Paul Washer

Em chegando o prazo de cada moça vir ao rei Assuero, depois de tratada segundo as prescrições para as mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias de seu embelezamento, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com perfumes e ungüentos em uso entre as mulheres), então, é que vinha a jovem ao rei...”
Ester 2:12-13

Eu sempre fico abismada com o tipo de preparação que a futura rainha Ester teve que passar antes que fosse apta para se apresentar ao rei Assuero. Alguma de nós estaria disposta a passar por doze meses de tratamento de beleza antes de conhecer o homem dos nossos sonhos? É provável que não, mas imagine a possibilidade. Um ano separado para apenas um único propósito: Se tornar tudo o que você for capaz de ser para aquele a quem você mais ama. Tempo precioso para cultivar beleza, fazer investimentos em educação e etiqueta, fortalecer virtudes e construir caráter. A preparação de Ester me lembra daquele precioso tempo entre o despertar do desejo no coração de uma jovem mulher de compartilhar sua vida com um companheiro, e o momento em que sobe ao altar. Para muitas, esse tempo de preparação é visto como nada mais que um tempo de espera.

Mulheres solteiras freqüentemente vêem a si mesmas como sentadas na prateleira enquanto a vida passa por elas, ou sentadas no banco enquanto outras jogam. Não percebem que estão desperdiçando o período mais importante de suas vidas, estão privando a si mesmas de grande alegria e recompensa, estão privando seus futuros maridos de uma mulher mais virtuosa e estão privando a Deus de uma serva através da qual Ele deseja fazer coisas grandiosas. Assim como Ester teve que estar preparada antes que pudesse ser rainha de um reino inteiro, a mulher também deve estar preparada antes que possa embarcar em um dos mais importantes e difíceis chamados na vida: O matrimônio e a maternidade.

Ester teve que aprender os intelectuais, emocionais e espirituais da posição superior. Para simplificar, Ester tinha que ser convertida de uma jovem moça a uma rainha costumes do reino em que vivia, teve que aprender as práticas da vida na corte e os desafios antes mesmo que ela pudesse ter o título e cumprir com o papel de uma rainha. Da mesma forma, a mulher cristã solteira deve aprender os costumes do Reino dos Céus antes mesmo que se una àquele que Deus está preparando para ela. Ela deve estar preparada intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, não para um representante da corte em algum templo pagão, mas para o próprio Deus, sua Palavra e outras mulheres de Deus que foram preparadas antes dela.

“Mulher virtuosa, quem a achará?...”
“... Seu valor excede muito o de finas jóias. O coração do marido confia nela, e não haverá falta de ganho. Ela lhe traz bem, e não mal, todos os dias de sua vida. Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada.”
Provérbios 31

O celibato não é um desperdício de tempo ou uma condenação a ficar sentada no banco, mas um tempo que Deus separou especialmente para fazer da mulher o que Ele quer que ela seja, e usá-la de formas que poderiam ser impossíveis após o casamento. O celibato é um tempo no qual uma mulher deve cultivar as virtudes que pertencem a uma mulher de Deus, para assim poder oferecer ao seu futuro marido e ao mundo algo mais do que apenas um rosto bonito. Lembre-se no seu celibato que você não é a única solteira, mas seu futuro marido está passando pelo mesmo estágio que você. Não seria terrível finalmente conhecer o homem que irá se tornar seu marido só para descobrir que ele usou seu próprio celibato para servir a Deus e prepararse para ser um marido melhor para você, enquanto que você não usou a liberdade de seu celibato para servir ao Senhor, nem tirou vantagem alguma do treinamento que Deus lhe ofereceu? Também não seria terrível perceber que seu marido passou seus dias como homem solteiro orando diariamente por suas necessidades e pela obra de Deus na sua vida, enquanto você sequer orou por ele, nem respondeu à graça de Deus que lhe foi dada como um resultado das orações dele? É algo maravilhoso quando Deus abençoa a uma mulher com um marido.

Aquele alguém especial é “simplesmente perfeito” para ela ao que foi, de forma cuidadosa e pensativa, desenhado por Deus para ser um em união com ela. É tamanho o prazer para a mulher olhar para trás e lembrar como Deus a capacitou para esperar n’Ele e que Ele foi fiel em abençoá-la.

É ainda maior o prazer para ela saber que seu tempo como uma mulher solteira foi também um tempo de buscar a Deus e ser fiel a Ele em seu propósito. Que não quis nem por um momento fugir daquele estado, mas desejou apenas confiar em Deus e esperar em sua graciosa soberania. De nenhuma maneira é uma tragédia ser uma mulher cristã solteira, mas o caminho do mundo mais uma vez se infiltrou na Cristandade com a falsa idéia de que é. Uma das maiores mentiras é se você não “tem alguém” ou não está “procurando alguém”, há algo de errado com você. Outra mentira é que a mulher solteira deveria estar namorando por aí como se procurar um marido fosse como fazer compras num shopping.

Uma mentira ainda mais forte é que a mulher solteira deveria estar dando seu carinho indiscriminadamente para que se torne “mais experiente” e saiba como fazer quando finalmente encontrar o homem de sua escolha. Minha cara cristã, é uma mentira e uma afronta a Deus dizer que a experiência é a melhor professora, e apesar do lema do mundo ser “vivendo e aprendendo”, o conselho da Bíblia é “aprendendo e vivendo”. Você não precisa ter experiência, você só precisa ser conhecedora do que Deus disse e obediente a isso. Você não deveria estar procurando pelo homem de sua escolha, mas deveria estar esperando pelo homem da escolha de Deus. E quando ele vier, não serão passadas experiências que farão seu casamento funcionar, mas as passadas castidade, pureza e santidade.

Deveríamos esconder nossos rostos dos caminhos e experiências desse mundo perverso e buscar apenas aquilo que Deus colocou no caminho que Ele preparou para nós. Deus sabe exatamente o que você precisa e até mesmo sabe os desejos de seu coração melhor do que você mesma. Deus ama surpresas. Ele não quer que você procure por seu marido. Ele quer trazê-lo até você, e provavelmente quando você menos esperar. Se você desobedece a esse conselho, como tantas outras mulheres antes de você, e passa a procurar por si mesma um parceiro, você pode encontrar alguém, mas as chances são de o alguém que você encontrar, não ser o certo. Como mulheres, nossa natureza deseja a companhia e o companheirismo de um homem. Isso vem de Deus e, portanto é bom. Mas ao mesmo tempo, estamos erradas em pensar que a morte será o resultado se essa necessidade não for suprida. Necessitar de outro como companheiro não é como a necessidade de respirar. Ou seja, você pode sobreviver sem um companheiro pelo menos até que Deus tenha feito sua perfeita obra em você. Lembre-se das Escrituras: “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além de vossas forças.” 1 Coríntios 10:13.

Descobri que há duas razões primárias do porque alguém precisa “desesperadamente” de outra pessoa. Em primeiro lugar, é porque não conhecem a Deus como deveriam. Deus não é o Deus de todo o conforto? Cristo não é exaltado o Senhor que completa tudo em todo lugar? Então porque reclamamos sobre o quão vazias e sozinhas nos sentimos? Não pode ser que Deus aumente nosso tempo de celibato para que possamos encontrar vida n’Ele e aprendamos a ser completas n’Ele? Se buscamos nos casar porque sentimos que um marido irá satisfazer nossas vidas ou irá de alguma forma nos fazer completas, seremos severamente desapontadas em nosso casamento. Nenhum homem, não importa o quão parecido com Cristo, poderia 4de alguma forma tomar o lugar de Deus em nossas vidas, e pensar tal coisa é pura idolatria. Se não somos satisfeitas por Deus agora e completas em Cristo no presente, então nem sequer um casamento feito no nos céus será capaz de mudar nosso vazio. A segunda razão para a desesperada necessidade de alguém em nossas vidas é o pleno egoísmo.

Quando precisamos de alguém para que nos sintamos amadas, ou quando precisamos de alguém para que nossos sentimentos de solidão sejam dissipados, então estamos querendo o casamento pelas razões erradas. O matrimônio não deveria ser encarado como uma oportunidade de ter nossas necessidades conhecidas, mas de conhecer as necessidades de outro. Se não aprendemos a levar nossas necessidades a Deus, então provavelmente vamos oprimir nossos maridos com nossas próprias necessidades e sequer ter conhecimento das dele. Conheci cristãs que desperdiçaram seus dias consumidas com suas próprias necessidades e constantemente lamentando sobre o motivo de Deus não ter trazido alguém em sua vida. Mas por que Deus deveria confiar um homem de Deus a uma mulher que está absorvida em si mesma e suas próprias necessidades, e não usa a liberdade de seu celibato para servir a Deus e preparar-se para os propósitos d’Ele? Tal mulher teria pouco para oferecer a um homem de Deus! Minha querida amiga, ser solteira, assim como ser casada, deveria ser considerado um tempo muito especial e desfrutável tempo na providência de Deus. Não deveria ser considerada uma mera circunstância ou maldição da qual deva tentar desesperadamente fugir. Ser solteira é um tempo para aprender sobre Deus e sobre nós mesmas, um tempo para descobrir quem nós somos em Cristo, e como crescer na “aparência de Cristo”.

É um tempo para ser zelosa por boas obras e envolvida em ministrar para outros. Ser solteira tem uma magia própria que deve ser aproveitada, pois uma vez passado, não deve nunca mais retornar. Não há nada tão triste quanto uma mulher já casada que se arrepende por não ter feito o suficiente com sua vida enquanto era solteira. Tudo foi perdido pelo intento de se apressar em casar sem consideração pelo plano ou pela obra de Deus. Toda fase da vida tem sua beleza e maravilha por si própria.

Minha oração para todas as cristãs solteiras é que elas possam aproveitar seu tempo apesar das mentiras do mundo. Que elas possam ser exigentes e não ajustadas por nada menos que a perfeita vontade de Deus. Que elas possam esperar pacientemente em Deus que é o provedor de todo bom e perfeito presente. Que elas possam ser como Ester, usando qualquer tempo que Deus julgue necessário para torná-las lindas por dentro e por fora.

(Artigo publicado originalmente na revista HeartCry Volume 3. Janeiro de 1998. Tradução: Alan Cristie).


Fonte: Voltemos ao Evangelho Via Mulheres com propósito