Era um menino esperto, carrancudo e se mostrava cheio de vontades próprias. Na mente, uma grande rebeldia, coisa natural de quem está em mutação constante.
Estava enraivecido com o nada, como do tipo de quem quer chamar atenção quando suas vontades não são satisfeitas. Irado porque as suas idéias foram contrariadas por uma pessoa qualquer, tão anônima quanto ele.
Chutou o balde e simplesmente mudou a trajetória que deveria ser só sua. Virou as costas para algo que deveria ser seu compromisso dada a capacidade que Deus lhe dera e a missão que deveria cumprir. Eu mesmo olhava de longe, ou melhor, nem conseguia olhar, pois tudo era apenas virtual.
Mas na minha mente divagava pensamentos e inquietações, até que entendi: ele é iluminado! Mas se eu tivesse que agir de modo frio e bem humano, teria tido as mesmas raivas e não só chutado o balde, mas como costumo dizer plac, plac, plac. Esbofeteava várias vezes essa cara orgulhosa de menino mimado. Diria: “toma postura de homem e honra as calças”.
Mas as coisas se invertem, mudam seu trajeto. Com a paciência que Deus me deu, eu apenas troquei uma meia dúzia de palavras e entendi tudo. O menino rebelde tinha 17 anos apenas.
Não tinha orelhas com brinquinho, tatuagens pelo corpo e sua aparência era comportada. Sua rebeldia era apenas idealista, coisa saudável para quem sonha com o Reino de Deus em franco progresso.
Ai entendi o que Deus quis me mostrar, era apenas um menino-homem, um homem-menino e os tapas que achava que merecia deveria ser substituído por um cajado.
Por Pr Serginho ao Amigo Adoniran da Comunidade Ass. de Deus no Brasil
Estava enraivecido com o nada, como do tipo de quem quer chamar atenção quando suas vontades não são satisfeitas. Irado porque as suas idéias foram contrariadas por uma pessoa qualquer, tão anônima quanto ele.
Chutou o balde e simplesmente mudou a trajetória que deveria ser só sua. Virou as costas para algo que deveria ser seu compromisso dada a capacidade que Deus lhe dera e a missão que deveria cumprir. Eu mesmo olhava de longe, ou melhor, nem conseguia olhar, pois tudo era apenas virtual.
Mas na minha mente divagava pensamentos e inquietações, até que entendi: ele é iluminado! Mas se eu tivesse que agir de modo frio e bem humano, teria tido as mesmas raivas e não só chutado o balde, mas como costumo dizer plac, plac, plac. Esbofeteava várias vezes essa cara orgulhosa de menino mimado. Diria: “toma postura de homem e honra as calças”.
Mas as coisas se invertem, mudam seu trajeto. Com a paciência que Deus me deu, eu apenas troquei uma meia dúzia de palavras e entendi tudo. O menino rebelde tinha 17 anos apenas.
Não tinha orelhas com brinquinho, tatuagens pelo corpo e sua aparência era comportada. Sua rebeldia era apenas idealista, coisa saudável para quem sonha com o Reino de Deus em franco progresso.
Ai entendi o que Deus quis me mostrar, era apenas um menino-homem, um homem-menino e os tapas que achava que merecia deveria ser substituído por um cajado.
Por Pr Serginho ao Amigo Adoniran da Comunidade Ass. de Deus no Brasil
