janeiro 17, 2010

Sexo cabeça...


Por Pr. Marcio de Souza

Taí um novo termo usado no meio da juventude: SEXO CABEÇA.

Essa expressão está relacionada a ter sexo com responsabilidade. Usar camisinha, tomar anticoncepcionais, fazer a higiene íntima direitinho, tudo isso faz parte do “sexo cabeça”. A intenção é não prejudicar o outro já que a troca de parceiros intensa hoje é uma realidade.

Vejamos o que há contra esses argumentos na vida real.

Camisinha – O uso de camisinha não livra ninguém dela estourar podendo causar uma gravidez indesejada ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já avisou que os preservativos não impedem totalmente a contaminação do vírus, uma vez que esses são muitíssimos menores que os poros do látex de que são feitas as camisinhas. Pesquisas realizadas pelo Dr. Richard Smith, um especialista americano na transmissão da AIDS, apresenta seis grandes falhas do preservativo, entre as quais a deterioração do látex devido às condições de transporte e embalagem. Afirma o Dr. Richard que: “O tamanho do vírus HIV da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide. Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom preservativo como em um defeituoso” (Richard Smith, The Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle, EUA, junho de 1991, p.1-3)

Anticoncepcionais - A pílula é bastante eficiente. O risco de falha dela é menor que 1%. Esse risco pode aumentar, é claro, se você não seguir as orientações médicas na hora de tomar o remédio. Mas existem outros problemas com o uso de anticoncepcionais. Um deles é que eles não te resguardam de doenças. Tanto faz tomar anticoncepcional ou não se você transar com alguém que tem AIDS.

“Sexo cabeça” é sinônimo de liberação sexual e apologia ao sexo livre. Ser “cabeça” no entanto, não é tomar uma série de precauções contra DST’s ou gravidez, porque essas coisas resguardam apenas o físico e não o emocional. O fato de ter sexo com vários parceiros ou antes do casamento, cria conflitos na maioria das pessoas que perdem a identidade e acabam banalizando um ato tão íntimo e sagrado.

Ser “cabeça” é entender que existe tempo pra todas as coisas, que namoro é momento de beijar na boca, conversar, conhecer melhor, noivado é momento de amadurecer a relação, planejar o casamento, afinar as certezas e casamento é a hora da consumação do ato, da intimidade plena e sem culpa. Que possamos ensinar isso a nossos jovens adolescentes e crianças para restaurar então a força da relação sem mácula.

Fonte: blog do Marcio Via: Eu adorador

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